sábado, 13 de agosto de 2011

Verbo Intransigente





Um viver. Do verbo andar, amar, trabalhar, prolifera. E do  verbo existir, entender que se necessita o verbo  ter, e, senão o pior de todos o verbos, o verbo, Ser. O verbo Ser, ele é o dejeto dos verbos, o dejeto da introspecção, o dejeto de toda força que nos pulsiona a alimentar o verbo ‘viver’. Ele sim é o verbo assassino da alma, assassino do Ego, que maltrata toda simplicidade dos caminhos, dos pensamentos, das maledicências, da juventude, e por que não? Do corpo.
 E Esse, o corpo, Maldito tirano, que me prende com suas correntes libidinais, de uma maneira barulhenta e enlouquecedora. O corpo me corrompe, me destrói, e de certa forma, me enaltece, e me faz passar por cima de toda cor que tenho pintado a minha vida, os meus dias. O corpo e o ser, são Tiranos corruptos, de falas e discursos torpes, mas que conseguem me ludibriar, me levar a loucura do desejo, e me fazer comer  da fruta e beber da agua que me transforma em resto...em sobra. Me transforma na saliva comum de bocas sujas, e avarentas. Que me fazem sentir prazer em viver em estado de decomposição no bolso de discursos puritanos,  e falso moralistas, para que  me sinta pouco menos o inseto que não consegue roubar a sobra desdenhada.
E tentar ser ludibriado pelo verbo mais humilde, o verbo existir, é deixar se levar pelo fracasso! Aceitar apenas o verbo existir, é se abdicar do corpo e seus desejos, e cuspir o verbo viver, é sonegar o prazer, é ser um objeto que não É. Um objeto que é escravizado por todos os outros verbos e desejos, para ser um verbo que  carrega o nome de existir, mas não o É.  É um verbo da conformidade, um verbo do pudor, um verbo dos conformes, um verbo que , quiçá se fala em amor, com o real significado da palavra.  Por que, o que o AMOR,  é senão o desejo do corpo, o desejo do SER e do viver....quem apenas existe não  tem tempo para amar, está sempre ocupado, tentando acalmar as tardes, que não são, amanhecendo as noite que precisam findar, e quando possível não existir. Sempre preocupados em amanhecer as noites e anoitecer os dias.... e que tudo seja bem rápido, para que não haja dor, nem prazer.
Não posso ingerir verbos que não me façam boa digestão. Não consigo tragar discursos que não me entorpeçam  com vontades devotas de desejo, e que não sejam amigas de minha libido. Me recuso forjar uma existência,  uma vivencia, e tão pouco usar um corpo que não é....que não faz....por que  se limita a estagnação do verbo existir, e mascare a libido engolindo goela abaixo o verbo Ser, viver  e por que não, usar o corpo para fins do verbo prazer e parecer.




LUANA JOPLIN

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Um reclame...




numa difícil vida, com desejos escrupulosos, e necessidades  meramente banais,a vida vai matando os dias como se fossem  formigas  q atrapalham o caminho de qm passa....e o dia vai amanhecendo a noite como se não fizesse diferença....como se tudo fosse facilmente manipulado, sintonizado, e desleixadamente organizado....porém, entendendo q o caos do verbo viver é aceleradamente enlouquecedor,o dia vazio é ruim, muito calmo, muito mudo, pq tem ausência de caos, nada de amargo e tão pouco doce....um dia de turbulência tem mais valia do q um dia de águas limpas. A vantagem de ser amado é poder pisar na lama e ter certeza de q seus pés não vão se sujar....nem por muito, nem por pouco.