quarta-feira, 11 de maio de 2011

Astronauta analisado

"Agora eu sou tão ocaso!" ( Manoel de barros)




O que vem de fora me ensina, ainda que me provoque, ainda que me feri, ainda que me agrade, ainda que me ame, ainda que me incomode, mas sou todo interior, sou todo esse arrepio que me indaga, sou toda proteção do meu desleixo, toda simpática agressão, sou verborragia que profiro, sou todo acaso. Sou aquilo que está por vir e que sempre chega sem avisar. 
Sempre escrevo sobre mim, como se fosse uma fissura narcísica incessante, na verdade tento me encontrar em palavras que jogo fora, porque o destino dessas palavras sou eu. Parece necessidade de auto afirmação, porém não é nada mais , nada menos que excesso de poesia , necessidade de escrever, excesso de expressão....sou de dentro pra fora. Sou todo excesso, e não excessão. ( Luana Joplin)


"Onde eu não estou, as palavras me acham." (Manoel de Barros)

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